quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Adeus ano velho...

Mais um ano se passou, e, novamente, eu não consegui cumprir nem metade do que estava na minha lista de metas para 2014 (que eu trouxe de 2013, após ter planejado em 2012 considerando as coisas que eu queria ter feito em 2011 e 2010).

Bom dia, como vão?

Comecei esse post bem antes do planejado (às 2h10 da madrugada do dia 18/12, para ser mais exata), porque ando com uma vontade muito grande de escrever aqui no Entrelinhas. Não é natural, vocês sabem. Não sei de onde surgiu. Só sei que vou aproveitar para adiantar as postagens, porque we all know: a animação aqui não dura muito.

Já sabem como funciona, né? Se o item estiver em negrito, não cheguei nem perto de conseguir. Se estiver em negrito e itálico, significa que eu quase atingi a meta. Se estiver em negrito e riscadinho, é óbvio, deu tudo certo na minha vida e não precisarei incluir essa ideia no post do ano que vem.



1. Ler mais livros.


Já havia comentado que esse ano não foi um bom ano no que se trata de "leituras". Segundo meu post do ano passado, eu li um total de 15 livros em 2013! Se eu tiver lido 10 durante esse ano, já foi muito. E isso contando com as releituras (tenho certeza de que reli Percy Jakson em algum momento, é inevitável).

Não foi dessa vez.


2. Comprar os cd's da Taylor Swift, que é para ver se largo dessa vida de ficar dando F5 na página do Youtube para ouvir Ours de novo. E de novo. E denovo. Exatamente como estou fazendo agora.


Certo, eu não comprei os cds, mas baixei todos por torrent e escuto o dia todo. Conta, né? Acho que sim.


3. Estudar mais. Muito, muito mais mesmo.


Já podem tocar "What Makes You HA HA HA", pessoal. No mesmo post que falei sobre minhas leituras, eu comentei que não tive o hábito de estudar durante o ano (e que tenho certeza que isso me prejudicará em 2015). Bom, parece que esse item continuará na lista.


4. Parar de ser tão chata e reclamona, porque nem eu consigo me aguentar mais.


Ha. Ha ha. Ha ha. Ha ha ha ha ha. Ha ha. Ha ha ha ha. Cantem comigo!


5. Terminar todas as fanfics que eu começar, porque meus leitores são fofos e não merecem uma autora tão descompromissada.


E agora vou contar meu segredo: levei a meta ao pé da letra. Todas as fanfics que eu postei esse ano eram one shots, o que significa que já estavam concluídas quando disponibilizei no site. Gente, consegui completar essa meta! Estão orgulhosos de mim?

Claro, ainda tem uma long-fic de 2012 em andamento que eu devo os últimos capítulos, mas ela não conta porque não comecei em 2014. Há. Agora eu posso rir também.


Não foi um ano tão bom no quesito "metas", se vocês querem saber. Eu acho que devia ter estabelecido mais coisas. E me esforçado mais para atingi-las. Mas faltam só 13 dias para o fim do ano, então deixo esse trabalho para 2015. Ei, isso não é quase uma meta "bônus"?

Bônus: trabalhar melhor nessas metas.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

As cinco coisas que não fiz, mas devia ter feito

Nesse maravilhoso clima de férias e fim de ano, em meio ao meu tédio e preguiça de postar, eu percebi que sinto falta de fazer postagens regulares em blogs. Não que isso tenha acontecido no Entrelinhas alguma vez, mas falo no geral. 

Quando eu era mais nova e tinha mais tempo livre (leia-se: não assistia séries), costumava usar meus blogs como se fossem twitters. Inclusive, cheguei a fazer um pequeno post avisando que ia sair de casa mas mais tarde voltava (e vocês nem tentem achar onde/quando foi isso, todos os meus blogs antigos foram devidamente excluídos para eu não pagar esse micão de ser descoberta). Era muito, muito dedicada, e esse é o primeiro item da minha lista das "cinco coisas que não fiz, mas deia ter feito".

1. Eu devia ter postado com mais frequência durante esse ano.


Como todos sabem (ou não), eu fui para Águas de Palmas com a minha série em outubro (viagem de formatura). Claro que tirei foto de biquíni, e claro que alguém tinha que postar aquela foto. Para que, né? Fez eu me lembrar de todos os fins de tarde que gastei na frente da televisão, ao invés de aproveitar a rua e fazer umas caminhadas. Não que eu não me sinta bem com o meu corpo, mas quando que sedentarismo fez bem a alguém?


2. Eu devia ter caminhado todos os dias com o Sirius, porque ele precisa se exercitar. E eu também, mas isso é um segredo.


Durante as minhas duas primeiras semanas de férias, minha irmã mais nova estava tendo aulas (e, depois, provas) de recuperação. Eu, como toda boa irmã mais velha, fiquei me sentindo o máximo por ter passado direto por uma série que, tecnicamente, é mais avançada e difícil do que a dela.

Por outro lado, isso também me lembrou que ano que vem estarei no Ensino Médio, mais difícil do que o Fundamental. E eu nunca, jamais, em toda a minha vida, tive uma rotina de estudos. Na verdade, eu quase nunca estudo, só quando acho que preciso mesmo de uma ajudinha extra. O que isso significa? Que eu não sei como estudar. E que vou precisar aprender na marra, porque fui boba e não dei importância a isso antes.


3. Eu devia ter escutado meus professores e criado uma rotina de estudos.


Já ganhei três dos meus primeiros presentes de Natal. Livros. Não me lembro quais agora (sou uma péssima "ganhadora" de presentes por isso, ou é quase normal?), mas sei que são três e parecem ser muito legais. Isso já faz um dia, e vocês sabem quantas páginas eu li deles? Zero.

Aliás, sabem quantas páginas eu li na semana? Zero.

Melhor, sabem quantas páginas eu li no mês? Umas dez. E quatro delas eram do meu boletim (tive que baixar duas vezes pra ter certeza que as notas altas não eram só um erro de digitação). Já sabem qual o item 4, não é?


4. Eu devia ter lido mais livros durante o ano.


Quem é meu amigo no facebook (ou, no mínimo, já deu uma fuçada por lá), provavelmente já viu minha foto de perfil. Seria uma surpresa se eu dissesse que saí sorrindo? Porque pra mim, não foi. Eu tiro foto sorrindo o tempo todo, é super normal.

Mas meu amigo e minha irmã quase ficaram surpresos. E fizeram questão de comentar isso por lá.

Sabe, eu não me considero uma pessoa triste ou para baixo. Na verdade, eu sou bem legal. Divertida. Rio com facilidade, e sorrio para quase tudo. Só não gosto de manter o sorriso por muito tempo, porque as bochechas doem e eu fico parecendo uma psicopata. Mas, aparentemente, terei que acrescentar esse detalhe (que havia passado despercebido por mim antes dessas brincadeirinhas) na listinha:


5. Eu devia ter sorrido mais.


Because of reasons (que não vou citar aqui porque, né, limites), andei discutindo com certas pessoas de uma forma não amigável sobre diversos assuntos, e de uma forma amigável sobre outros assuntos com outras pessoas.

Uma dessas sou eu.

Vocês já tiveram uma conversa profunda com vocês mesmos? Mas profunda mesmo, daquelas que você admite todas as coisas péssimas para si mesma, e acaba descobrindo outras coisas ainda mais péssimas (ou não)? Ando tendo várias desses diálogos internos, e descobrindo várias coisas. Como, por exemplo, o real motivo de eu ter me afastado de duas pessoas que me eram muito queridas. Soou bem mais egoísta do que eu imaginava que soaria.

Ou, por exemplo, como quando eu percebi que tenho mania de culpar os outros por meus anos serem ruins. Culpo meus pais por não terem me deixado sair mais, minhas amigas por terem me chateado, meus professores por terem ferrado tanto com as matérias, meus irmãos por terem arrancado cada gota de paciência que eu tinha.

Mas sabem qual é a verdade?

Meus pais não me deixam sair mais porque eu não sei me programar. Não sabia arranjar "saídas" que estivessem de acordo com a minha idade, deixava tudo para a última hora e claro que nunca dava certo. A culpa era minha, e não deles.

Minhas amigas me chateavam porque, em alguns casos, eu não soube escolher as amigas certas (saber como elas eram eu sabia, só faltava ter admitido isso muito antes e me afastado a tempo). Em outros, porque eu não soube dizer a coisa certa. A culpa era minha, e não delas.

Meus professores ferravam com as matérias porque meu colégio é difícil mesmo. Mas é bom. E prepara maravilhosamente bem para o ENEM/vestibular. Eu não me dei mal porque eles não sabiam ensinar, mas sim porque eu não fui atrás de aprender. Plantões de apoio, acompanhamentos de aprendizagem, aulas no youtube... A culpa era minha, e não deles.

Sobre os irmãos, nada a declarar. A culpa é toda deles. (Mas, talvez, eu devesse acrescentar alguns centímetros ao meu pavio. Just in case.)

De uma forma ou de outra, tudo que aconteceu teve um dedo meu envolvido (a não ser no quesito dos irmãos, a tarefa deles é me arrancar a paciência mesmo). Eu não tenho ninguém a culpar, a não ser eu mesma. E meus anos nunca serão melhores se eu já gastar os primeiros minutos deles pensando "vai ser horrível que nem o passado", e o resto dos minutos sem fazer nada para mudar isso.

Então, para o ano que vem, eu espero muita coisa. Mas, dessa vez, eu vou concretizar. Vou sorrir mais. Vou postar mais. Vou ler mais. Vou caminhar mais, porque o Sirius castrou e está bem gordinho (ele já teve problemas na patinha quando era um ser magro e atlético, não acho que sobrepeso melhorará isso de alguma forma), além de ter pegado raiva de todos os seres humanos e atacado alguns e outros. Teve um trabalhador do condomínio, também. E a minha irmã. Mais uma vez, é culpa minha, por ter afastado ele da civilização e criado um monstro.


Dois mil e quinze será diferente, porque eu quero que seja. Porque eu farei de tudo para que seja. E, mais ou menos nesse período, daqui a 12 meses, estarei aqui contando que meu 1º ano do Ensino Médio foi o melhor ano da minha vida. Me aguardem.