segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Adeus ano velho...

Porque eu já fiz um post e meio falando sobre esse ano e como eu queria poder deletar ele da minha cabeça, não vou me enrolar muito e pular direto para as metas (que você pode ler aqui).

1. Ler mais.
Não, não rolou.
Esse ano foi meio que um grande teste para a minha paciência (e força de vontade. E vontade de viver. E tudo junto). A quantidade de trabalhos triplicou, o número de matérias aumentou também e quando não estava fazendo nada relacionado à escola, não estava fazendo nada at all. No meio de tanta zona, não consegui arranjar vontade (!!!) de ler qualquer coisa que não fosse obrigatório (e, pra falar a verdade, não li os obrigatórios também. Acontece). 
Então, já vou adiantar um detalhe das metas de 2016: os livros paradidáticos contarão como livro mensal. E não, eu não vou deixar de ler nenhum deles. Leitura faz falta e meu cérebro tá sentindo. 

2. Fazer uma lista de "livros lidos durante o ano", com anotações sobre cada um.
Funcionou com os primeiros livros que eu li, lá em janeiro, mas depois não fiz mais. Provavelmente porque não li nada (risos). Pretendo manter esse ponto para o ano que vem. 

3. Beber mais água, me alimentar melhor, fazer mais exercícios.
Os dois itens funcionaram comigo (!!!), mas o último não tanto. Infelizmente, não foi só preguiça que me impediu de praticar exercícios. Me machuquei um monte (já em janeiro fiz algo suspeito no braço e fiquei com dor até março), peguei altas gripes e até amidalite. Esse ano foi especialíssimo. 

4. Ser mais organizada e estudiosa.
Confesso que estudei bem mais do que no ano passado - especialmente para biologia (que, não, não é mais a minha matéria favorita). Quanto a ser organizada... Vacilei. 

5. Ser menos chata.
Um beijo pra quem achava que eu nunca conseguiria. 

6. Não deixar de sair e fazer programas legais por preguiça de me arrumar.
Agora é só porque não dá, mesmo. Não porque eu não quero. 

7. Passar bem menos tempo no computador.
Funcionou porque eu assisti várias séries fora da internet, e não precisava ligar o computador. Mas já vacilei nas últimas semanas (meses). 

8. Ler, no mínimo, um livro por mês. 

9. Postar no blog ao menos uma vez por semana.
Já estabelecemos que essa coisa de transformar hobbie em obrigação não funciona comigo. Tirei do negrito porque essa, tecnicamente, não é mais uma meta

10. Não voltar atrás nas decisões tomadas em 2014.
Não rolou e eu não me arrependi. Para falar a verdade, mal lembro quais foram as tais decisões.


Posso dizer, de uma maneira geral, que 2015 deixou a desejar no aspecto metas (mais um ponto em que o ano foi péssimo). Acredito que as mais importantes eu deixei de lado, e foquei naquilo que era mais fácil. Para o ano que vem, espero poder realizar as metas principais primeiro e deixar as menos importantes em segundo plano. Não quer ser menos chata não seja importante, mas é que ler e estudar são coisas que precisam ter um foco maior.

Não sei se volto ainda esse ano (porque não gosto de quebrar o especial de ano novo com algo não relacionado a ele), então fica aqui meu abraço pra vocês. Tenham um bom Natal, um próspero Ano Novo e até ano que vem!

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Em família

Ou: ainda bem que é só uma vez por ano.

Natal é (quase sempre) época de reunir a família inteira numa única casa, gastar a maior quantidade possível de dinheiro em comida e presentes, beber mais Coca Cola do que nossa bexiga aguenta e contar piadas idiotas - porque você está em família, então ninguém pode te julgar.

Também é época de receber presentes que a gente não vai gostar, encontrar um ou dois parentes que não vão muito com a nossa cara, se arrumar toda pra ficar na sala, conhecer gente nova (porque família é um negócio que só cresce ao longo dos anos e sempre vai ter um ou outro que você não lembra de alguma vez na sua vida ter visto) e torcer para que as horas passem o mais rápido possível. 

Meu Natal foi isso aí. Família reunida, comida boa, presentes legais (dos quais eu provavelmente falarei no ano que vem), muita risada, muita Coca Cola e muita vontade de voltar logo pra casa e tirar o reboco a maquiagem. Não é que eu não goste de ver os parentes, isso é algo que acontece com pouquíssima frequência e nem dá tempo de enjoar. É só que eu não sei socializar com eles e acabo ficando sozinha no sofá mexendo no celular.

Provavelmente porque nenhum tio teve a brilhante ideia de ter um filho da minha idade, ou porque todos os mais velhos se reúnem para beber vinho e falar da vida alheia, essa parte da minha família não é a que mais faz parte da minha vida ou a que eu tenho mais intimidade. No fim, eu acabo deslocada e sem conseguir participar de uma conversa durante muito tempo.

Mesmo assim, é uma data massa. A comida é boa e as crianças estão sempre fofas e limpinhas (no começo), o que facilita o processo de beijar e morder. Não dura muito mais do que algumas horas, e sempre rende umas piadinhas inteiras e presentes bons.

Espero que o Natal de vocês tenha sido tão normalmente maravilhoso quanto o meu foi. Só passei para dar um cheirinho antes do especial de ano novo, pra não cortar ele na metade com um post aleatório (o que provavelmente aconteceria se eu não matasse agora a vontade de escrever). Se o Natal ainda não aconteceu, então que ele seja muito mágico e cheio de peru, farofa e doce de banana.

Até o dia 28!


P.S.: Sim, mudei a URL do blog. A antiga (aboutthewords) tinha sido escolhida às pressas quando eu criei o Entrelinhas, no auge dos meus 12 anos, e nunca me agradou de verdade. Entrelinhei, por incrível que pareça, é uma flexão do verbo entrelinhar (sim, existe), e eu achei que combinava bem mais com o blog e comigo. Perdão pelo vacilo, amo vocês.

sábado, 19 de dezembro de 2015

Stop romanticizing abusive relationships 2k16

Depois de dois anos de espera, finalmente me rendi a Belo Desastre. E tenho apenas três palavras para representar o que senti durante toda a leitura: PARA. SÓ PARA.

Li achando que ia ter uma explicação pra essa capa, mas não teve. A imagem foi escolhida aleatoriamente, mesmo.
Não continuem a ler o post se não tiverem terminado o livro e quiserem evitar spoilers. Teje dito.

Abby e Travis são exatamente aquele tipo de casal que mais está em alta nos livros e fanfics de hoje em dia. Romantiquinhos, melosos, cheios de tretas, que terminam e voltam o tempo todo mas sempre ficam felizes no final. Me lembraram um pouco Bella e Edward, principalmente em Lua Nova (quando o Edward decide terminar o namoro e a Bella começa a se colocar em situações de risco só pra ter uma alucinação com ele. Quão romântico e nada problemático isso não é, certo?).

Primeiro, o Travis é completamente louco e dependente dela. E com completamente louco, eu não estou exagerando. Travis se diz totalmente apaixonado por ela desde o primeiro mês, faz duas (!!) tatuagens em homenagem a ela quando eles estavam juntos há cerca de três meses, fala em casamento no mesmo dia que mostra as tatuagens, quebra a cara de qualquer um que ouse falar dela, ameaça qualquer um que ouse falar com ela, quebra os móveis quando acorda e não vê ela na cama, faz cena quando eles terminam. Aliás, não foi uma única cena. Ele fez duas ceninhas e deixou a faculdade inteira a par do relacionamento dos dois (mas ai de quem se metesse, ele partia pra porrada).

Travis é ciumento, possessivo e tem muitos problemas de raiva. Além de ter uma dependência tão grande (emocionalmente falando) que, como ele mesmo disse, não é capaz de dormir, pensar, comer... Nada, quando os dois não estão juntos. O relacionamento deles (chamado de "desastre" por uma das personagens, taí o título) é tão tóxico que todos percebem e apontam, mas Abby e Travis preferem ignorar e seguem estragando um ao outro e a todos que estão ao seu redor.

Isso quando, é claro, os dois não estão fazendo cagadas e sendo apoiados um pelo outro. Tipo quando Travis resolve bater num moço e Abby o incentiva, porque era para "defender a honra dela". É. Se você quer bater no carinha que está fazendo comentários nojentos a seu respeito, vá em frente. Mas mandar o namorado fazer seu trabalho sujo? Amiga... Stand up for yourself.

Mas eu não queria (só) falar mal do livro. Não é para isso que eu estou aqui.

Estou aqui para pedir que isso acabe.

Gente, depender completamente de uma pessoa (emocionalmente falando) não é certo, tampouco saudável. Depositar toda a sua autoconfiança e bem estar nas mãos de um namorado ou uma namorada que você recém começou a sair não acaba bem. Aceitar o comportamento abusivo e violento do seu namorado (e, pior, incentivar) não é romântico. Gente, uma relação que apenas corrói os membros, traz à tona tudo o que há de pior em ambos e afeta até mesmo as pessoas que convivem com eles não é ideal

Já passou da hora da gente parar de encarar esses "romances" como sonhos de consumo. Na vida real, eles geralmente acabam de duas formas: num término péssimo ou em assassinato. E eu, mais uma vez, não estou exagerando.

Belo Desastre é só mais um exemplo de romances abusivos que as pessoas acham bonitinhos. Temos também Crepúsculo, 50 Tons de Cinza, After (aparentemente, nunca li para saber mas só ouvi coisa ruim) e eu poderia nomear mais umas 10 fanfics, mas aí já fica demais. Para 2016, deixo um apelo: PARA GENTE POR FAVOR NÃO AGUENTO MAIS.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Agora vai

Ou: a retrospectiva que eu me prometi e não quero deixar de cumprir.

Juro pra vocês que eu não tinha a intenção de voltar a postar até começar meu típico especial de ano novo, mas depois do fiasco do último post (em que eu prometi fazer uma retrospectiva de 2015 mas acabei só reclamando da vida) achei que devia essa a mim mesma. Não parei pra pensar no que esse ano representou na minha vida até agora, e não sei se consigo passar para o próximo sem passar as ideias por escrito.

Vou resumir um mês de cada vez, então senta aí que a conversa vai ser longa e louca.

Janeiro foi o mês em que eu mais rendi no quesito "livros". Li a coleção inteira de Hush Hush e provavelmente reli a de Percy Jackson, como é de praxe sempre que eu termino uma saga. Na verdade, apenas em janeiro eu li mais livros do que no ano todo. Shame on me.
Foi nesse mês que eu fiz o primeiro machucado sério do ano (coisa que geralmente acontece durante as aulas, na educação física, quando eu invento de jogar basquete). Estava fazendo algo que eu não vou contar aqui porque todo mundo ri quando eu falo na piscina e aconteceu uma coisa estranha com o meu braço. Não sei o que foi, só sei que tomei uma semana de anti-inflamatório e fiquei um mês sem conseguir mexer o braço, mais um e meio com bastante dor. Alguém me traz um prêmio.
Foi também o mês em que caiu a ficha de que hm, Ensino Médio está aí. Foi o primeiro mês na minha vida em que eu comecei a me preocupar com escola mais tardiamente. Foi, num geral, um mês bem parado e chuvoso, mas provavelmente o melhor do ano todo.

Em fevereiro, as aulas começaram. Fui para uma turma nova em que não conhecia quase ninguém, me apaixonei pelos conteúdos das áreas de humanas e biológicas, peguei birra de matemática e completei 15 anos (o que não tem absolutamente nada a ver com a escola, mas é sempre bom frisar). No começo do mês estava tudo bem bom, mas felicidade de pobre dura pouco e lá para o final eu já estava surtadinha de novo. Acho que foi mais ou menos nesse mês que meu ano começou a desandar.
Peguei uma virose linda e tive a primeira crise de sinusite do ano - e, só para constar, dos últimos oito anos. A gente pensa que se livra do problema, mas ele sempre volta pra aumentar nosso papel de trouxa.

Em março eu entreguei geografia, matemática e física na mão de deus. Tive minha festa de 15 (que não foi bem festa, mas eu amei mesmo assim), peguei outras duas viroses e tive outras duas crises de sinusite (!!) no intervalo entre elas. Foi nesse mês em que eu respirei fundo, contei até 10, ouvi Taylor Swift e pensei "é, 2015 não vai ser o meu ano".

Em abril eu tive minha primeira festa de 15 (outro fato não importante mas que eu quero frisar), tive mais uma virose (essa me deixou de cama durante uma semana) seguida de mais uma crise de sinusite (queria estar brincando mas não estou) e comecei a rezar todos os dias pro ano acabar logo. O primeiro trimestre mal tinha acabado e eu já estava na contagem regressiva para as férias de julho.

Maio foi... Não lembro. Não foi tão importante, acho. Mas foi mais ou menos por aí que eu comecei a fortalecer os laços com as meninas da minha sala e afrouxar os com as melhores da outra turma. Foi quando eu percebi que não era a mesma coisa, e que nunca voltaria a ser. Doeu, mas eu sobrevivi. Mais ou menos.
Mentira, forcei pacas e acho que elas se cansaram de mim.

Junho eu tive amidalite (!!) depois de três anos sem (mas já era esperado, eu sempre tenho problema na garganta durante junho). Mais anti-inflamatório, viva eu! Tive a melhor festa da minha vida, que me fez dormir até às 16h e perder a Festa Junina do colégio (e essa é a minha data favorita, depois do meu aniversário). Quase chorei de alívio quando entrei de férias, porque não tava dando. E foi isso de especial.

Julho não teve nada. Eu passei o mês inteiro fazendo vários nada e agradecendo a Não Sei Quem por ter inventado as férias. Que coisinha maravilhosa, não?

Agosto foi um tapa na minha cara. As férias me deixaram muito molenga e, apesar dos avisos do meu professor titular, eu não utilizei os últimos dias pra voltar ao ritmo. Cheguei na escola e fui atropelada por física - primeira recuperação do ano. Dois vivas pra mim! Chorei muito por não estar dando conta da escola, mas as três matérias já citadas continuaram completamente na mão de deus.

Em setembro eu não aguentava mais ouvir falar em português, física, geografia e matemática. Começou o último trimestre, e eu passei o mês inteiro sentindo que havia um rolo compressor andando sobre a minha cabeça. A quantidade de trabalhos dobrou, e os conteúdos estavam muito mais complicados do que eu me lembrava. Só conseguia me falar "bem feito", porque eu sabia que aquilo era o Ensino Médio de verdade e agora estava apanhando por todas as péssimas escolhas que tinha feito lá no começo.
Gente, se alguém aqui ainda estiver no Fundamental, tenho uma dica: os primeiros meses do 1º ano são os que vão te erguer ou afundar no Ensino Médio inteiro. Se, desde o começo, você criar uma rotina de estudos, se esforçar e se garantir, vai que é tua, Tafarel. Mas se você fizer que nem eu e ir empurrando com a barriga e prometendo no próximo trimestre eu estudo, colega... No fim do ano você não passa nem em Religião (true story).

Em outubro eu só tava rezando pro ano acabar. Foi quando percebi que biologia não era tão minha cara que nem eu pensava ser, que não ia passar em matemática nem física e que nunca poderia confiar na Dilma se ela não proibisse o ensino de logaritmo nas escolas. Faltando um mês para o fim do ano, férias so close yet so far, eu já havia desistido de fazer valer a pena. Não era agora, na reta final, que eu conseguiria mudar meu comportamento do ano inteiro. Mesmo se conseguisse, já estava enterrada na maior parte das matérias.
No quesito saúde, eu tive uma crise de rinite ferrada que mais parecia gripe do que qualquer outra coisa. Mas não, era rinite. Eu sei porque durou uns quatro dias.
Meu olho ficou tão inchado que parecia que eu tinha passado sete dias chorando depois de ter levado um soco do Chuck Norris. Primavera, né? Odeio essa época do ano.
Além disso, meu celular quebrou. Não tem muito a ver com saúde, mas ele era parte de mim. Estou sem até agora e aceitando doações.

Novembro veio, foi e eu nem senti. Esse foi certamente o mês em que eu mais me desliguei do mundo e da vida. Não tinha mais forças para estudar, me esforçar ou ficar feliz. Sério, foi o pior mês do ano. Me surpreendi por ter ficado em quatro recuperações, e não foi uma surpresa ruim

Dezembro passou rapidinho. Fiz as recuperações (e entreguei na mão do Conselho porque de 4 eu só recuperei 1), reli meu livro favorito e esperei pelo pior. Graças a mim mesma, não reprovei. Precisa ficar em, no mínimo, quatro objetivos (long story que eu não vou contar a não ser que me perguntem) pra ir pra Conselho, e eu fiquei com três. Passei direto.

Agora estou aqui, apenas esperando o ano acabar pra poder realmente dormir tranquila. Perdi as contas de quantas vezes desabei durante o ano, quantas vezes achei que não ia aguentar e quantas vezes repeti que "não vai rolar ter outro ano que nem esse". 2015 foi pesado, triste e provavelmente o pior da minha vida. Agora, relembrando mês a mês, eu não consigo achar o equilíbrio entre momentos ruins e bons. O lado das trevas venceu.

Estou aproveitando meus últimos 14 dias de pensamento negativo porque pretendo forçar 2016 a ser melhor. Não me interessa se estou sem celular, sem psicológico e sem vontade de viver. Não me interessa se vai ser um ano ainda mais cheio e cansativo do que esse. Não me interessa nada, a não ser que VAI ser melhor. Porque se for pra ter outro 2015 eu prefiro parar no tempo.

Mais um assim não rola.

sábado, 12 de dezembro de 2015

É mais fácil passar em matemática

Essa deve ser a quarta vez que eu tento começar esse post. Tinha me prometido fazer uma pequena retrospectiva dessa bagunça que foi o ano de 2015, mas ainda não consegui organizar meu cérebro o suficiente para sequer entender what the actual hell is this. Perdão pela expressão, não deu para achar nada melhor.

Pra começar, eu fui lindamente atropelada pelo Ensino Médio. Comecei achando que era fácil demais para ser só aquilo (exatamente que nem matemática, aliás), cheguei na metade do ano pensando "puts..." e lá por outubro eu coloquei nas mãos de Deus e esperei dezembro chegar com as recuperações, porque passar direto não era mais uma opção. 

Gente, eu não sabia que era possível ficar tão mental e psicologicamente exausta por causa da escola, e olha que já estou nesse barco há bastantinho tempo (agora com meio pé pra fora e aguardando os próximos dois anos para poder sair correndo). Digo, eu já chorei várias vezes porque não aguentava mais esperar pelas férias, mas dessa vez não tive forças nem pra chorar. Eu só acordava suspirando (pseudo-acordava, passei o ano inteiro deixando a maior parte da minha consciência no travesseiro), fazia tudo no automático e esperava o fim do dia pra poder dormir. O processo foi repetido até as aulas acabarem.

Acho que foi esse "deixar no automático" que não me permitiu aproveitar direito o primeiro ano. Não lembro da maior parte das aulas porque, mil perdões, não prestei atenção na metade e a outra metade eu só não entendi, mesmo. Agora, enquanto escuto Little Mix e escrevo esse post sem pé nem cabeça pra tentar limpar a minha própria cabeça, o ano parece só um grande borrão com algumas risadas e muitas lágrimas. Mesmo que eu já nem lembre o motivo de ter chorado tanto.

Essa bagunça (que só vai durar mais 19 dias, graças) foi pesadíssima, tristíssima e acabou comigo. Tenho certeza de que tudo é karma por eu não ter usado a porcaria da roupa branca que minha mãe pediu no réveillon. Esse ano eu vou até mergulhar na tinta branca pra ter certeza de que não tem nada não branco em mim. Preciso de uma paz pra 2016, que promete ser ainda mais corrido que 2015.


No fim, prometi que ia fazer uma retrospectiva e só consegui reclamar. Acho que é realmente mais fácil passar em matemática do que conseguir falar qualquer coisa sobre 2015.

P.S.: Não, eu não passei em matemática.

domingo, 29 de novembro de 2015

[TAG] Hábitos de Leitura

As últimas duas semanas foram um balde de lama fedida jogado em cima da minha cabeça. Muitas provas, trabalhos, estresse e machucados (não se preocupem, já estou me recuperando) vindo todos de uma vez só. Nunca imaginei que pudesse ficar tão desesperada pelas férias quanto eu fiquei nesse mês de novembro.

Mas, como sempre, comecei a autossabotagem lá em fevereiro e agora estou colhendo seus frutos: duas semanas a mais de aula para recuperar minhas notas. Queria estar viva para dizer que queria estar morta.

Só contei isso tudo para não perder o costume de começar o post com algo que não tem nada a ver (e para justificar possíveis sumiços, já que tanta coisa ruim drena nossa criatividade/vontade de viver). Essa é a primeira vez que respondo uma tag no Entrelinhas, e confesso que esperava algo maior. Roubei da Beca e indico para todo mundo. Quem fizer, deixa o link nos comentários para eu ler e amar.
1. Quando você lê?
Depende do que for. Eu leio histórias (tanto fanfics quanto originais) quase todos os dias pelos sites Nyah! e Universo Paralelo - aliás, recomendo bastante. Matérias e notícias, mais raramente, mas pelo menos algumas vezes na semana. Livros eu costumo ler só durante as férias, porque em épocas de aula meu cérebro e eu não funcionamos pra nada que não seja school-related.  
2. Você lê apenas um livro de cada vez?
Sim, sempre. Quando me vicio num livro, passo horas lendo todos os dias até terminar. Não dou conta de fazer isso com duas histórias diferentes.
3. Qual seu lugar favorito para ler?
Tenho três: meu quarto, por ser muito confortável; a sala, porque o sofá é grande e eu posso até virar duas se quiser; e a varanda, porque é muito iluminada e fica perto da cozinha.
4. O que você faz primeiro: lê o livro ou assiste o filme?
Eu sempre leio o livro primeiro, porque gosto de ter uma base da história para contextualizar o filme. Todo mundo sabe que não dá para colocar tudo do livro na sua adaptação, então algumas cenas e diálogos são perdidos - e isso pode até prejudicar um pouco no entendimento da história.
Em A Pedra Filosofal, por exemplo, o filme mostra de forma bem corrida as chegadas das cartas ao Harry, Hagrid o encontrando e a ida do menino a Hogwarts. Fica tudo muito fora do normal, porque dá a impressão de que Dumbledore só lembrou do Harry alguns dias antes do começo do ano letivo e teve que correr contra o tempo para encontrá-lo e levá-lo à escola.
No livro, Harry recebe as cartas ao mesmo tempo que todos os outros alunos - quase um mês antes do início do ano. Isso nos deixa perceber melhor o que os tios pensam sobre aquilo, como Harry se sentia a respeito e de que forma a notícia de ser um bruxo modificou sua vida.

5. Qual formato de livro você prefere?
Físico. Só li um e-book e detestei. Levei um mês inteiro para consegui terminar, tive muitas dores de cabeça e me distraí muito.

6. Você tem algum hábito exclusivo ao ler?
Não. De vez em quando eu faço anotações sobre os livros (aconteceu muito enquanto eu lia a saga Fallen), mas não posso chamar de hábito.
7. As capas de uma série tem que combinar ou não importa?
LÓGICO! Tem que deixar meu quarto bonito, de coisa feia basta eu.

Lembrando que todo mundo pode (e deve) fazer a tag, e eu agradeceria se linkassem os posts nos comentários. Quanto mais gente, melhor.

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Character development

Em outubro, tivemos dois posts. Em novembro, contando com esse, teremos três (no mínimo). Isso só pode significar que minha reflexão a respeito do que o Entrelinhas virou para mim funcionou muito bem para tirar o peso de obrigação dos meus ombros. E eis que, depois de três anos com uma média de dois posts por mês, finalmente estou conseguindo ser mais ativa (de forma completamente espontânea).

Posso falar, com lágrimas nos olhos e dor no joelho (assunto que eu posso tanto deixar para um post futuro quanto nunca mais comentar na minha vida), que o blog finalmente virou aquilo que eu queria desde o princípio. Um lugar onde posso escrever o que eu quero, quando me dá vontade, da forma que eu bem entender. Não é uma obrigação, não é algo que eu não consigo viver sem (nessa lista só temos comida, amor, água e ar). Mas é algo que me dá muito prazer e me deixa bastante feliz.

Bons observadores devem ter percebido que esse é o primeiro dos últimos quatro posts que não começou com a preposição "de". Se não perceberam, estou contando agora e facilitando o trabalho de vocês. Aproveito e explico, de forma rápida e sucinta, o (suposto) significado daquelas postagens: os posts "de" eram, supostamente, para ser pequenos e falar de um único tema diretamente, contrariando minha mania de começar contando sobre purê de batata e terminar chorando por Harry Potter. Eles tinham (supostamente) começo, meio e fim, e um assunto pré-definido já no título.

Basicamente, foi a forma que eu e meu subconsciente encontramos de evitar textões e, mesmo assim, não deixar o Entrelinhas ficar empoeirado e com cheiro de guardado (que nem uniforme escolar no final das férias).

Isso, meus caros, é o que eu chamo de character development.

Em tradução literal, character development seria "desenvolvimento do personagem". Eu poderia me dar ao trabalho de explicar, direitinho, o significado dessa expressão. Poderia, mas não vou, porque mesmo que tenha evoluído em certos aspectos eu continuo uma preguiçosa que está escrevendo pra não ter que fazer o trabalho de química (mentira, eu gosto de escrever).

(Bem mais do que dos trabalhos de química).

Comecei o blog fazendo uma péssima apresentação - que eu não apaguei até hoje porque é uma linda lembrança de um passado não-tão mas já muito distante. Depois, voltei para um "textão" sobre teatro. No mês seguinte, mais um textão, e o especial de fim de ano (amigo íntimo de qualquer um que acompanhe o blog desde o fim de algum ano/começo de outro). Passei meses sem entrar, e textão. Isso se repete algumas vezes. Sumo, volto, textão, sumo, volto, textão, sumo, volto, especial de fim de ano, textão. O denominador comum, aqui, é "textão".

Eu costumava achar que post bom era post grande, e se o assunto que estava na minha cabeça não rendesse algo com mais de 800 palavras, eu não postava. Foi essa mania que me fez transformar o blog numa obrigação e abandonar ele tantas vezes. 

Foi essa mania que eu consegui superar em outubro de 2015, and I couldn't be more proud.

Fazer a série "de" (por falta de nome melhor) me fez perceber que não é só textão que vale a pena ser postado. Às vezes, uma pequena reflexão sobre palavras também dá um assunto legal, bem como os micos que meu cérebro me faz passar. Eu não preciso de nada gigante para suprir minha vontade de escrever. Tudo que eu preciso é de dedinhos, teclado e uma internet boa.

No caso, só tenho dedinhos e teclado. Mas quem não tem cão, caça com gato, né?

Quebrei a série de posts curtos que vieram da quebra da minha mania de textões com um textão (e, vocês, quebrem a cabeça tentando decifrar essa frase). Não sei se é irônico ou coincidência, mas estou feliz porque é algo. Não me lembro da última vez que estive ativa assim.

Me despeço com dois pedidos importantíssimos que eu quero muito que vocês levem a sério!

1) Não tenha medo de postar algo só porque não ficou tão grande quanto o texto da coleguinha do blog que você ama;

2) Não deixe para fazer o trabalho de química um dia antes da entrega.

domingo, 15 de novembro de 2015

Das palavras proibidas

Começo esse breve post (porque eu tenho que dormir) com um quote não tão breve da linda da Beca: "Tô nem aí quem acha que amor é uma palavra proibida. Pior que palavrão, não pode falar para ninguém. O mundo já tá feio demais, se você quer saber."

Quem foi que estabeleceu "amor" como uma palavra feia?

Eu sou uma pessoa que ama muito rapidamente. Digo que amo uma série assim que termino de ver o episódio piloto (e abandono antes do próximo sair), falo eu amo você para amigas que conheço há três semanas e meia (literalmente, mas não abandonei elas até hoje). Até as amigas da internet eu amo demais. Amo mesmo, espalho amor, acho lindo amar.

Aí eu vejo gente reclamando da banalização do amor. De como "amar" virou algo muito básico, e como nós nos declaramos até para o dono da padaria na esquina de casa.

E, juro pra vocês, estou tentando ver o mal nisso e falhando maravilhosamente.

Num planeta como o nosso, em que o ódio traz tantas consequências para a gente, que mal tem em espalhar um pouco de amor? Eu, particularmente, acho muito melhor falar que ama alguém que acabou de conhecer do que odiar essa pessoa e falar mal pelas costas.

Gente, vamos amar mais! Vamos nos declarar mais, sorrir mais, beijar mais... Até mesmo o dono da padaria, porque ele deixa você pendurar a conta e pagar no dia seguinte sem problema nenhum. Esse cara é muito mais que digno de amor, não acham?

E menos ódio disfarçado dentro desses corações. De ódio já basta o escancarado que a gente vê nos jornais.

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Das freadas que meu cérebro dá

Quem me conhece sabe que eu sou idiota à tri. E que, na maior parte do tempo, não faço isso por mal.

Já devo ter mencionado (ou não, sei lá) da vez em que minha amiga me fez uma pergunta de sim ou não e eu assenti, respondendo "elevador". Nessas palavras. Há uns dois meses, essa mesma amiga queria saber se "a festa da fulana é nesse sábado?" e eu falei um simples "vou". Acontece direto em épocas de estresse ou quando não estou dormindo direito.

Basicamente, todos os dias.

Às vezes levo uma ou duas coisinhas ao pé da letra só pra fazer piada, assim como todo mundo. Não sou de ferro (muito menos capricorniana) pra levar tudo a sério o tempo todo. Mas, gente, é incrível a minha capacidade de não me esforçar para fazer aquela sinapse magnífica e interpretar o que estão me dizendo.

Sou melhor com palavras escritas do que com as ao vivo. Pelo menos eu posso ler os textos duas ou três vezes antes de tirar conclusões precipitadas que farão as pessoas se perguntarem silenciosamente que tipo de problema eu tenho.

(Note to self: só conversar com o crush quando eu estiver completamente descansada e, preferencialmente, de férias. Estudar cansa.)

sábado, 24 de outubro de 2015

Das coisas que a gente não deveria ter que dizer

Aquele momento em que nem uma criança de 12 anos escapa dos comentários abusivos e nojentos feitos por homens que ainda acreditam que hoje, pelo século 2015 e ano XXI, mulheres não passam de objetos criados para seu deleite.

Se você é mulher, independentemente da idade, cor, porte físico ou classe social, muito provavelmente já foi assediada. Na rua, na escola, no shopping. Em casa. Foi um primo distante encarando suas pernas quando você estava de saia. Um garoto no shopping que ficou andando em círculos no andar que você tava e sorriu sugestivamente todas as vezes que vocês se encontraram. Um professor que fez algum comentário para alunos homens, a seu respeito, você estando presente para se defender ou não (caso verídico). 

Se você é mulher, provavelmente não pode usar certos tipos de roupa na faculdade ou no colégio. Se você é mulher, paga menos na entrada da balada - porque quanto maior for o número de mulheres lá dentro, mais homens serão atraídos para o lugar. Se você é mulher, "tava pedindo". Se é mulher, é "(insira qualquer adjetivo pejorativo relacionado à sua vida sexual, como se fosse do interesse de qualquer pessoa além de você mesma)". 

Se você é mulher... A lista segue. São milhares de coisas que podem (e vão) te acontecer se você é mulher. Mas meu foco não era exatamente esse.

Valentina, de 12 anos, é uma das 20 crianças participantes do programa MasterChef Júnior (competição de culinária onde pessoas podem demonstrar seus dotes e deixar a gente com água na boca e bem triste por não saber repetir o prato em casa). 

Valentina, de 12 anos, é uma das muitas crianças vítimas de comentários pejorativos na internet. Comentários de cunho sexual a respeito de sua aparência, de suas ações. Comentários feitos por homens, adultos, que estudam, trabalham.

Valentina, de apenas 12 anos, é uma das muitas vítimas da cultura do estupro.


Nós vivemos numa sociedade em que o estupro é justificado. Foi um "corretivo" para a mulher homossexual, quem sabe assim ela não se "corrige" e aprende a gostar de homem? Foi uma "lição" para a mulher que usava vestidos, quem mandou se vestir assim? Tava pedindo.

Nós vivemos numa sociedade em que o estupro é um crime aceito. É crime, mas ninguém vai acreditar que aconteceu se você contar. É crime, mas você pode ser escutada por um policial que vai te analisar, da cabeça aos pés, com uma cara de quem pensa "bom, mereceu". É crime, mas se for mulher feia, o criminoso merece um abraço. É crime, mas depende. 

A gente não deveria ter que dizer que é errado.

Não tem justificativa. Não tem motivação. Não tem razão. Aliás, se tem uma coisa que isso não é, é racional.

E, desculpa ter que dizer isso, mas abuso não é só quando você viola o corpo de alguém com um ato sexual. É abuso quando você encoxa uma moça no metrô, dando a desculpa de que "não tem espaço". É abuso quando você passa a mão pelo corpo dela. É abuso quando você tenta beijá-la à força numa festa, mesmo quando ela já te disse não (diversas vezes). É abuso quando você sugere que uma trabalhadora durma contigo para subir de posição na empresa. É abuso quando você faz chantagem emocional para sua namorada dormir contigo. É abuso quando você compra o consentimento.

Há diversas formas diferentes de abuso.

A gente não deveria ter que dizer que é errado.

Deixo, aqui, um apelo a todos vocês que continuam menosprezando vítimas de abuso: don't. Just don't.

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Dos vícios de linguagem (e outras coisinhas)

Eu sou o tipo de pessoa que não consegue terminar uma frase sem colocar "tipo" no meio. Vai completamente contra a minha natureza explicar uma situação sem gaguejar e soltar uns quarenta "tipos", enquanto estalo os dedos tentando lembrar qual a palavra que estava na ponta da língua mas pulou fora antes de eu conseguir dizê-la.

Também sou o tipo que detesta ter que começar uma fala sem colocar um "gente" primeiro. Significa que, provavelmente, eu não tenho intimidade com a pessoa com quem estou falando - e, nessas horas, eu travo. Também pode significar que a situação em questão é formal demais para o uso de gírias, então vou ter que contar os "gente", os "tipo", os gaguejos e parar de estalar os dedos.

Mas essa reflexão aí foi só um desabafo, não era exatamente o que eu pretendia com esse post.

Como de praxe, voltei só para pedir desculpas por ter abandonado o blog. Vou falar que não fiz nada de útil, que não sei porquê parei de escrever, que pretendo voltar com mais posts, que quero fazer atualizações regulares. Talvez eu diga algo sobre dar uma "repaginada" no Entrelinhas. Talvez mencione as metas feitas no começo do ano (das quais eu já abri mão), talvez conte que já preparei as para 2016 (bem mais simples e modestas, porque não estou no clima pra ficar prometendo coisas que não vou cumprir). Talvez eu diga várias besteiras, ou talvez eu diga apenas que a vida tem dessas.

Acho que eu nunca soube que não conseguiria manter um blog semanal, porque eu não sou dessas que sabe lidar com prazos. No dia a dia, sou obrigada a realizar trabalhos nos quais não estou nada interessada e entregar na data marcada. Tenho que lavar e secar a louça até o horário estipulado pela minha mãe, preciso fazer as tarefas um dia antes da apresentação, arrumar meu quarto antes de dormir não é opcional.

Logo, quando faço algo por prazer, eu faço no meu ritmo. No meu tempo. E sem prazos.

Olhando por esse lado (que eu, thank God, posso dizer que sempre soube que existia em mim), parece que sempre esteve muito óbvio que eu levaria o Entrelinhas exatamente dessa forma. Então, o fato de eu ter tentado estipular prazos e regras, só pode significar uma coisa: eu sempre vi o blog como uma obrigação.

Talvez seja porque nos primórdios da minha existência na blogsfera, eu atualizava meus trequinhos todos os dias. Talvez seja porque eu achava que precisava escrever com frequência, porque faria com que eu me sentisse melhor a respeito de qualquer coisa que estivesse acontecendo na minha vida. Mas things change. Friends leave. And life doesn't stop for anybody.

O que realmente acontece é que eu não sinto mais aquela necessidade de escrever posts enormes desabafando sobre os problemas do cotidiano. Gosto de compor uma musiquinha na minha cabeça, de fazer várias reflexões pesadíssimas quando estou indo dormir, de falar mal de gente otária no twitter... Mas não acho nada disso necessário. Faço porque quero, quando quero e onde quero. Não encaro como um compromisso, e nós nos damos bem.

Podemos concluir que meu primeiro erro foi achar que precisava criar um blog por necessidade. Gente, necessidade é o que nós fazemos no banheiro. Pra mim, escrever é um hobbie.

Acho que eu não sou tão escritora quanto acreditava ser há uns oito anos.

Entretanto, não sou trouxa de acreditar que admitir tudo isso me deixará mais "solta" para atualizar o Entrelinhas com frequência. Não vai mudar. A diferença é que eu não vou mais aparecer pedindo desculpas por ter dado chá de sumiço, quando não há nenhuma cláusula me obrigando a ser uma escritora assídua que cumpre prazos. Esses prazos não existem aqui. Eu vou, volto, sumo, reapareço, e faço isso no meu ritmo.

Quem quiser reclamar, não pode reclamar. Meu blog, minhas regras.

Acho que essa minha mania de encarar a escrita como uma obrigação já me trouxe muita coisa ruim. São dezenas de histórias, contos e fanfics parados por falta de vontade. Se eu não tivesse passado os últimos anos me iludindo de que é necessário escrever, muitos projetos já teriam sido concluídos (no tempo estipulado por mim e controlado por Deus).

(Abrindo um parênteses aqui pra voltar ao tema dos vícios de linguagem. Sei que parece que eu sou tri religiosa por causa das várias referências cristãs ao longo das minhas falas, mas é só mais uma das minhas várias manias. Não tenho religião nenhuma.)

De agora em diante, nada de transformar hobbie em coisa séria. Hobbie é hobbie, coisa séria é coisa séria. Misturar os dois não vai funcionar aqui.

É só isso, mesmo. Espero acabar o post especial do qual falei no último até dezembro, mas acho difícil. Se não rolar, vocês me veem na Retrospectiva 2015 (dois meses, gente. Passou que nem um sopro). See ya.

sábado, 27 de junho de 2015

Não sei quanto dá em horas

Dessa vez, foram quatro meses e alguns quebrados sem aparecer. Já passei mais tempo que isso, acho. 

Ainda no começo desse mês, eu comecei um post sobre algo que eu não vou contar porque pretendo terminar de escrever. Não sei quando, mas pretendo. Trata-se de um assunto sério que atinge milhares de pessoas todos os dias, e estou coçando minha mão para publicar algo sobre isso faz anos.

Mas, claro, esse post não tem nada a ver com aquilo.

Como de praxe, no primeiro mês do ano eu fiz uma listinha de metas para serem concluídas até o ano novo. Como de praxe, eu esperava contar com satisfação que havia atingido todas elas bem antes do ano novo. 

E, novamente, como de praxe, isso não aconteceu.

Comecei a ler um livro e larguei ele na metade da metade da metade (ou seja: li umas 40 páginas no máximo). Não foi um por mês, foi um por semestre. Não pratiquei mais exercícios. Não estudei mais (ou estudei at all). Voltei atrás em todas as minhas decisões tomadas em 2014 (e me arrependi, voltei atrás no ato de voltar atrás, e depois voltei atrás nisso também). Passei menos tempo no computador, sim, mas isso é porque estou em aula. 

Acho que fui menos chata, porém.

Fico triste por perceber que joguei fora metade do meu ano. Por perceber que ganhei muitos livros legais no natal e nem me lembro quais são os títulos, porque não li nenhum. Por perceber que gastei muitas tardes de sol no computador, ao invés de ir caminhar e fazer algo produtivo. Por perceber que meus últimos 3 anos (e vocês acompanharam o processo) têm sido assim.

Mas, dessa vez, e agora estou falando sério, eu vou fazer diferente.

Aqui está minha nova lista de metas para meio ano. Em seis meses, poderei contar com satisfação que atingi todas elas bem antes do ano novo.

1. Aproveitar mais. 
E é só.

sábado, 21 de fevereiro de 2015

Não é não

Caminhando calmamente pela blogsfera, me deparei por esse texto aqui.

Quem me conhece sabe que eu sou 50% feminismo e 50% artes (no geral). Sabe que eu não suporto machismo, sabe que eu tenho um #ProtectWomenAtAllCosts tatuado no coração, sabe que eu faço tudo o que posso para desconstruir a imagem errada que as pessoas têm do feminismo. Quem me conhece sabe que eu só deixo de explicar certas coisas (que deveriam ser obvias) quando está muito cedo e eu estou mortinha de sono e preguiça.

E quem me conhece, ou que acabou de chegar e deve estar adivinhando, sabe que comentários no estilo desses do post já lincado fazem meu sangue roxo e purpurinado ferver até evaporar.


O post, para quem não quer ler, fez uma pesquisa com milhares de mulheres falando sobre assédio, cantadas indesejadas e indiscretas e esses outros problemas com os quais nós temos que lidar diariamente. Ele mostra, com ajuda de gráficos, que a maioria das mulheres (para a surpresa dos homens!) não gosta de nada disso.

Mas, como sempre, nem todo mundo soube interpretar dessa maneira.


Lendo os comentários (por que é que eu sempre faço isso?), encontrei frases como "essa pesquisa não está clara, parece ser tendenciosa", "não concordo com nenhum tipo de assédio, mas esses números parecem ter sido manipulados", "acho que tem maneiras de abordar as pessoas na rua. Acho que tem que ter muito mais cuidado, acho que tem verificar se não está encurralando a pessoa".

Gente, pera lá.

Verificar se não está encurralando a pessoa?

Desde quando "encurralar uma pessoa" é um fato que deve ser verificado? Isso é algo que deve ser percebido antes de tomar uma atitude. Você acha que sua ação vai parecer forçada, vai deixar a pessoa presa, encurralada? Então não faça nada. Se você estiver com a sensação de que está errado (a), é porque está.

A pesquisa não está clara?

Em todos os tópicos (e, eu repito: todos) foram utilizadas palavras-chave para evitar qualquer tipo de confusão. Assédio, cantadas indiscretas. Tudo foi perfeitamente montado para mostrar que há uma diferença entre flerte saudável e invasão, violação da privacidade de alguém. Se há alguma dificuldade em diferenciar os dois, então, definitivamente, algo de errado em você não está nem um pouco certo.


Uma cantada invasiva soltada por um desconhecido na rua ("gostosa", "ah, se estivesse na minha cama...", "delícia") nunca é bem-vinda. Dá uma sensação de violação, de falta de respeito. Esse tipo de coisa exige certa intimidade entre os envolvidos.

É completamente diferente de um flerte saudável, onde o cara em questão chega de forma simples puxando assunto sem soar invasivo. Quando a coisa desenrola naturalmente, a menina não se sente encabulada e não faz cara feia para suas palavras e seus gestos (ou seja: não te dá um tapa na cara quando você tenta tocá-la). Está certo.

Se ela te der um "não" na lata, é porque você chegou sem nem conversar. Chegou "já chegando". É porque está errado.


E, gente, pelo amor de (divindade aqui), não não é talvez. Não não é "sim em língua de mulher" (não acreditem nas coisas que o 9gag fala, por favor). Não é não. Não é não. Não insista, não diga que ela está fazendo charme, não a chame de metida, não tente a humilhar. Ela não vai mudar de ideia por isso. Ninguém vai.

Não, pela última vez, é não.

E se você não sabe diferenciar charme de resposta definitiva, já ultrapassou os limites do errado.


Vamos respeitar a mulher, ok? O corpo dela não é sua propriedade para chamar do que quiser e tocar como quiser. Ela não é seu objeto para ser invadida e violada quando te der vontade. Ela não é um ser que está aqui apenas para te dar prazer, filhos e roupa limpa. É um ser humano. Um ser humano incrível, lindo, magnífico, e que merece ser tratada como um ser humano.


Para ilustrar o post, deixo aqui um vídeo preciosíssimo que todos deveriam assistir, até mesmo quem não é fluente em inglês. Espero que tenham entendido a mensagem.




sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Kaleidoscope of loud heartbeats under coats

Inaugurando o novo (e temporário) look do Entrelinhas com um post sem pé, cabeça ou título (o trecho de Welcome To New York foi aleatoriamente selecionado após uma meia hora encarando a tela sem saber o que fazer). 

Estou passando, de novo, por aquele período da vida que eu gosto de chamar de "ela inteirinha" em que eu não sei o que quero fazer. 

Eu leio muito. Sobre profissões, sobre cursos, sobre tudo. Vejo relatos de pessoas que trabalham na área, que estão na faculdade ou que vão entrar nela em breve e mal podem esperar. Procuro, caço, e continuo achando que nenhuma delas é para mim.

Já quis Jornalismo. Acho as matérias incríveis, e o curso parece ser maravilhoso. Mas eu não consigo me imaginar sendo jornalista. Não consigo.

Já quis Medicina. A ideia de cuidar da vida humana me dá uma emoçãozinha, me faz perceber como essa carreira é importante e como deve ser bom ser médico. Mas já faz tempo que pensar em mim na sala de cirurgia não me dá nada além de preguiça.

Já quis Medicina Veterinária. Amo animais e amo o trabalho da minha irmã (que é veterinária), certamente é algo que eu consigo me imaginar fazendo. Mas não quero tanto assim. Pelo menos, não agora, enquanto escrevo esse post. Já quis e "desquis" várias vezes durante a semana.

Já quis Psicologia, Arquitetura, Biomedicina, Design Gráfico, Desenho Industrial, Artes Cênicas, Música. Já quis muita coisa e continuo procurando loucamente, mas nada do que eu encontrei até agora parece funcionar.

Espero que seja uma fase. Espero que eu acorde daqui a alguns meses (porque não posso me dar ao luxo de esperar anos) com uma ideia incrível na cabeça e que perceba que aquele curso foi feito pra mim. Espero que eu encontre a profissão ideal que me faça ter vontade de fazer alguma coisa. Espero poder entrar aqui, no final de 2017, e contar que passei no vestibular numa posição ótima e que a contagem regressiva para ingressar na universidade já se iniciou. 

Até lá, vou "respirar fundo, contar até dez e ouvir Taylor Swift até que todos os problemas desapareçam."

sábado, 14 de fevereiro de 2015

Sobre tudo estar dando certo

As coisas estão saindo bem melhor que o planejado.

Em primeiro lugar, o Universo parece estar conspirando a meu favor (!!!!!). Minha professora regente do ano passado me tirou da sala que ela tinha dito que ia me colocar (com várias amigas da outra turma) e me colocou numa turma nova, onde eu só estudei com uma pequena parcela e era amiga de pouquíssimos. Ninguém lá estava comigo durante 2014. Só gente nova, que eu já conhecia mas não tinha intimidade, e algumas figurinhas repetidas (dos tipos brilhantes e holográficas, que a gente não troca por nada nesse mundo).

Quando vi minha turma, antes de ir para a aula, pedi para mudar pra sala das minhas amigas. Achava que ficaria excluída e que detestaria a nova. Porém, foi só chegar o primeiro dia que eu percebi que não conseguiria detestar essa turma nem se me esforçasse muito. E, mais uma vez, o Universo conspirou a meu favor. Não foi possível me transferir para a outra sala.

As aulas começam de verdade depois do Carnaval, é óbvio, mas os professores já começaram a introduzir o conteúdo. Como era de esperar, não aguento mais Matemática. Até agora só revisamos coisas do ano passado, e eu descobri que continuo não entendendo nada. Perdi a aula de Sociologia e quero voltar no tempo para assistir, porque deve ter sido ótima. Em História, veremos Grécia e Roma (e o professor nos deu a liberdade de fazer o trabalho com pessoas de outras turmas, o quão incrível ele não é?). Dei uma espiada nas apostilas de Filosofia, e parece que o ano vai ser bom. A área de Humanas nunca foi tão atrativa. Mas teve uma matéria em especial que me encantou, e me fez repensar todas as decisões tomadas a respeito do meu futuro.

Eu achava que estaria morta de cansaço depois da primeira semana. Que não daria conta de tantas aulas. Que sentiria preguiça de revisar o que foi passado em sala, que não conseguiria me concentrar na fala dos professores, que não seria um bom ano escolar.
No entanto, aqui estou eu. Me esforçando para escrever um post bonitinho depois de dias sem dar as caras, quando tudo o que eu quero é estudar Biologia.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Quando cai a ficha

Falta duas semanas para que as minhas férias acabem, e só agora caiu a ficha disso. Digo, eu sabia que não ficaria encostada desse jeito pra sempre. Sabia que, cedo ou tarde, teria que voltar a estudar. Mas sabe quando você se dá conta de algo e parece que cai uma pedra no seu estômago? Então.

Ontem (ou hoje?) eu fui dormir perto das seis horas da manhã. Fiquei na televisão até tarde, depois subi para o meu quarto (onde/quando a ficha caiu) e comecei a divagar sobre o que teria que fazer da minha vida no ano de 2015. A primeira (mentira, a última) coisa que me ocorreu, foi que eu estava indo dormir num horário que, em condições normais, eu deveria acordar. A partir de semana que vem vou ter que voltar a me habituar com os horários de aula, e é a primeira vez em vários anos que eu começo a me preocupar com isso tão tarde.

Antigamente, eu passava janeiro inteiro esperando fevereiro para voltar para a escola. Eu não gosto de estudar, e uma semana naquele colégio é demais pra mim, mas sentia uma saudade imensa de ver meus amigos todos os dias, de conversar com eles durante as aulas, de passar bilhetinhos e fazer vários nadas. Quanto mais se aproximava a tão esperada data, mais ansiosa eu ficava. Começava a me preparar umas três semanas antes, fazia calendários para marcar quantos dias faltavam e até reiniciava a minha rotina com - pasmem - duas semanas de antecedência. No mínimo.

É claro que foi uma surpresa me dar conta de que não tive nenhuma preocupação nessas férias.

Aquela emoção de voltar a ver meus amigos já acabou. Se eu quiser me encontrar com eles, posso mandar mensagem no facebook e pedir para irmos ao cinema. Voltar para a escola já não tem a mesma graça, porque eu sei que essa farra de não prestar atenção nas aulas acabou - meu colégio é muito puxado e eu não pretendo bombar. Comprar os materiais já não me deixa tão animada, porque eu já tenho quase tudo dos anos passados.

Talvez eu tenha percebido que são só mais três anos de escola. Talvez eu tenha me tocado que, a partir do dia 9 de fevereiro, terei que me focar mais no que eu quero ser quando "crescer" do que nas fofocas. Talvez tenha caído a ficha de que eu não sou mais uma criancinha, de que minhas responsabilidades aumentaram. Talvez algo esteja me dizendo que eu não estou preparada.

Mas não é como se eu pudesse controlar essas coisas. O jeito é respirar fundo, contar até dez e ouvir Taylor Swift até que todos os problemas desapareçam. 

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Quinze

Estou péssima para criar títulos hoje.

Quinze dias se passaram desde que eu fiz o post de metas e já consegui falhar na 9ª, que prometia que eu viria aqui no mínimo uma vez por semana. Quer dizer, eu lembrei de vir, só não me deu vontade, mesmo. Agora vou tentar levar mais a sério, prometo.

Como ainda estou de férias mofando em casa, vou fazer um post rapidinho dizendo como vai o andamento das metas.

Ler mais, fazer lista de "livros lidos durante o ano", ler ao menos um livro por mês.

As três vão muito bem, obrigada.

Nos últimos 15 dias eu li dois livros e meio, fiz a lista e, bom, já superei a média mensal. É um bom começo, eu acho.

Beber mais água, me alimentar melhor, fazer mais exercícios, passar bem menos tempo no computador.

Agora fiquei envergonhada.

Estou tomando a mesma quantidade de água de sempre. Consegui passar uns dias sem comer chocolate, mas falhei miseravelmente e minha pele está mostrando isso. Estou fazendo a mesma quantidade de exercícios de sempre, exceto que agora eu posso entrar na piscina e caminhar.

Sobre o tempo no computador: posso até dizer que diminuí, mas a verdade é que eu passo algumas horas longe para ler durante a tarde, e de noite volto. Recentemente comecei a trocar computador por Lost Girl no Now, então acho que, talvez, eu esteja avançando.

Não voltar atrás nas decisões tomadas em 2014.

Em 2014 eu tomei a decisão de deixar meu cabelo crescer um monte, porque acho lindo. Agora já me programei para cortar pela metade e fazer californianas no mês que vem. É, não foi dessa vez. Quem sabe eu não consiga em 2016?



O restante envolve aulas, e elas ainda não voltaram. Mas e vocês, como estão indo com a lista de metas? Algum avanço?

Beijos, e até semana que vem!

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

... Feliz ano novo.

Se eu contasse que comecei esse post em 2014, vocês acreditariam? 

Como já disse no último post do ano passado, eu ia trabalhar para que minhas metas desse ano fossem mais elaboradas, porque as últimas não eram lá grande coisa. Desde que concluí a primeira parte do "especial de ano novo" (vários dias antes dela ser postada, na verdade), milhares de ideias para itens novos na segunda parte começaram a brotar. A minha animação para a chegada de 2015 era tanta, que eu literalmente não conseguia parar de pensar nisso. E é com muita felicidade que eu lhes apresento as minhas metas anuais:


1. Ler mais.


Por essa vocês já esperavam, não é? Todo ano eu tento superar o número de livros lidos no ano anterior, e até 2014, não havia regredido. Parece que as coisas mudam, né? Mas, esse ano, vou me dedicar mais aos livros do que às séries, e com certeza superarei meu record atual (15 livros num ano, não é algo que eu me orgulhe de chamar de record...).

Ganhei seis livros de natal, já é um bom começo.


2. Fazer uma lista de "livros lidos durante o ano", com anotações sobre cada um.


'Taí algo que eu devia ter pensado antes: manter anotações sobre cada livro. Se eu quiser fazer uma espécie de retrospectiva literária no especial de ano novo de 2015, preciso ter bons argumentos contra/a favor dos livros presentes na lista, certo? 

As indicações feitas no Skoob valem... Né?


3. Beber mais água, me alimentar melhor, fazer mais exercícios.


Coloquei as três coisas no mesmo item porque acredito que elas se complementam. E não precisa de explicação nem justificativa, né?


4. Ser mais organizada e estudiosa.


Coloquei os dois no mesmo item porque, novamente, são coisas que se complementam.

Sobre ser organizada: eu tenho mania de deixar tudo para a última hora, inclusive trabalhos. Tive um seminário no ano passado que foi feito uns dois dias antes da apresentação. Essa história de protelar ao máximo como se as coisas fossem se resolver sozinhas não funciona, e eu preciso parar.

Sobre ser estudiosa: duh.


5. Ser menos chata.


Sorrir mais, reclamar menos. Ser mais de bem com a vida. Menos esquentada, porque isso não leva a nada. Ser mais paciente. 


6. Não deixar de sair e fazer programas legais por preguiça de me arrumar.


Item auto-explicativo. 


7. Passar bem menos tempo no computador.


8. Ler, no mínimo, um livro por mês.


Se eu manter apenas uma meta dizendo "ler mais", vou deixar tudo para as férias e não ler nada fora do que é pedido na escola. Então, além dos livros paradidáticos, eu também terei que ler um livro por mês pelo menos. Se for mais, melhor. Tenho livros suficientes para o ano todo.


9. Postar no blog ao menos uma vez por semana.


Mesmo que seja uma pequena postagem contando algo que vi no final de semana. Mesmo que sejam cinco linhas indicando um filme, uma série, um livro. Mesmo que seja apenas um pequeno P.S. completando um post passado. Mesmo que seja rápido, e só conte como vão as minhas resoluções de ano-novo. Mesmo tudo isso, eu vou começar a fazer postagens semanais. Vivo reclamando que quero escrever mas nunca escrevo nada, agora tenho motivos para largar de ser tão preguiçosa.


10. Não voltar atrás nas decisões tomadas em 2014.


Essa meta era só para o número de itens ficar redondinho, mas representa algo que eu realmente espero cumprir. No fim do ano passado, eu tomei diversas decisões que deveriam mudar a minha vida. Se eu voltar atrás, amores, podem me bater.



É isso, gente. Como foi a virada de vocês? Comeram bastante? Espero que sim. Um ótimo 2015 para todos nós, e vamo que vamo!